No florescer da Primavera, a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos evidencia a paixão de compositores de diferentes épocas pelas obras classicistas. O Primeiro Encontro da Série Primavera: Loucos por Clássicos ocorrerá nesta quarta-feira (21) às 20h no Teatro Municipal de São José dos Campos, data que antecede o inicio da Primavera do Hemisfério Sul, dia 22 de setembro.
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O Período Clássico, marcado pelas grandes navegações, o desenvolvimento da matemática, o estudo das línguas e o surgimento das primeiras gramáticas, trouxe para o universo artístico aspirações de claridade, simetria a equilíbrio. Essa preocupação estética influenciou durante décadas a composição de grandes obras à procura da perfeição.
Ao longo de três encontros no Teatro Municipal de São José dos Campos, a OSSJC executará obras de Clássicas de GLUCK (1714-1787) e HAYDN (1732-1809), até obras Neoclássicas de IBERT (1890-1962) e PROKOFIEV (1891-1953).
Nesta primeiro encontro a OSSJC executará peças de dois compositores: o neoclássico Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893), que ouvia desde a infância obras clássicas por influência de seu pai e compoz a Suíte “Mozartiana” em 1887 - um tributo a Mozart, em comemoração aos cem anos de Don Giovanni (ópera de Mozart estreada em Praga em 1787); e Ludwig V. Beethoven (1770- 1827), compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX), considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.
O concerto é gratuito com a distribuição prévia de ingressos a partir do dia 19/08 no Parque Vicentina Aranha. Serão disponibilizados 50 ingressos 1 hora antes do concerto no Teatro Municipal.
SOBRE O PROGRAMA:
Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893)
“A beleza da melodia de Mozart é um mistério”, dizia Tchaikovsky. Essa música ele já ouvia na infância, quando, em um pequeno órgão mecânico, o pai o fazia ouvir obras de Mozart, Bellini, Rossini e Donizetti.
A Suíte “Mozartiana”, escrita em 1887, é um tributo a Mozart, em comemoração aos cem anos de Don Giovanni (ópera de Mozart estreada em Praga em 1787). A Suíte é uma orquestração, feita por Tchaikovsky, de quatro peças, independentes entre si, compostas por Mozart: Giga, Minueto, Variações sobre um tema de Gluck e Ave Verum. As três primeiras foram orquestradas por Tchaikovsky a partir do original de Mozart para piano. A Giga, um fugato de curta duração, possui um ritmo constante, com respiração a cada três notas. Tecnicamente brilhantes, as Variações sobre um tema de Gluck foram compostas por Mozart para suas apresentações em Viena. Quanto ao Ave Verum, Mozart o compôs no ano de sua morte para coro, cordas e órgão contínuo, mas Tchaikovsky elaborou a orquestração a partir de sua transcrição pianística feita por Franz Liszt.
Ludwig V. Beethoven (1770- 1827)
A Sexta Sinfonia foi composta entre os anos de 1806 e 1808, mas já se encontram esboços dessa obra em blocos de notas que datam de 1802. O próprio título da sinfonia deu a Beethoven certo trabalho: pensou chamá-la inicialmente “Sinfonia Característica, ou Lembranças da Vida Campestre”. Imaginou depois chamá-la Sinfonia Pastorella, mas optou finalmente pelo nome que conhecemos hoje: Sinfonia Pastoral. Experiência única em Beethoven, o “conceito” dessa sinfonia funda-se no movimento de se tentar utilizar a música dita “pura” para expressar realidades e conteúdos extramusicais.
A música da Pastoral não narra qualquer história. O próprio Beethoven afirma que a música, aí, era “mais expressão de sentimentos do que pintura” é música absoluta, música “de dentro e por dentro”. As “impressões campestres” são, na Pastoral, impressões do próprio compositor, que as transfigura e elabora em realidades musicais. As evocações de impressões pessoais processadas e elaboradas conscientemente transformam-se em linguagem musical, tais quais se verificam nos seguintes movimentos: “O despertar dos sentimentos alegres com a chegada ao campo”; “Cena à beira do riacho”; “Alegre reunião dos camponeses”; “Tempestade” e “Sentimentos de alegria e gratidão, depois da tempestade”.
PROGRAMA
P. I. TCHAIKOVSKY (1840-1893)
Suite Nº 4 em Sol Maior, Opus 61, Mozartiana
I. Giga
II. Minueto
III. Ave Verum
IV. Tema com variações
L. BEETHOVEN (1770- 1827)
Sinfonia Nº6 em Fá Maior, Opus 68, Pastoral
I. Allegro ma non troppo (em forma-sonata) – “O despertar dos sentimentos alegres com a chegada ao campo”
II. Andante molto mosso - "Cena à beira de um riacho"
III. Allegro - "Alegre reunião dos camponeses"
IV. Allegro - "A tempestade"
V. Allegretto – “Sentimentos de alegria e gratidão, depois da tempestade.”
SOBRE O MAESTRO
MARCELLO STASI (REGENTE TITULAR E DIRETOR ARTÍSTICO DA OSSJC)
Nascido em São Paulo, o regente da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos iniciou sua carreira aos vinte anos de idade ao vencer o Concurso Jovens Regentes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Graduado com louvor em regência pela Universidade de Cincinnatti, concluiu seu mestrado na Northwestern University, de Chicago e é Doutor em Música pela Universidade de Campinas (Unicamp).
Como regente titular esteve à frente da Amazonas Filarmônica e da Orquestra de Câmara de Jundiaí. Como convidado, regeu as mais renomadas orquestras do Brasil, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, a Orquestra Petrobras Sinfônica (RJ) e Camerata Fukuda, entre outras. Sua atuação internacional inclui concertos com a Opera di Trieste (Itália), a North Shore Chamber Orchestra (EUA) e a Orquestra Sinfônica de Maracaibo (Venezuela), além de representar o Brasil em concursos internacionais de regência. Professor de Regência da Faculdade Souza Lima (São Paulo), também lecionou esta cadeira na UNESP. Como flautista tem participado de diversos conjuntos dedicados à execução histórica do repertório barroco.
ERVIÇO
ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Data: 21 de setembro (quarta)
Hora: 20h
Local: Teatro Municipal
Rua Rubião Júnior, 84, terceiro piso – Centro – São José dos Campos/SP
Maestro e Diretor Artístico: Marcello Stasi
Solistas: Elisabeth Ratzersdorf (soprano) e Miguel Geraldi (tenor)
Ingressos gratuitos
Forma de reserva e retirada de ingressos: Os ingressos serão distribuídos no Parque Vicentina Aranha a partir do dia 16/09 às 08h até dia 21/09 às 12h. Serão disponibilizados 50 ingressos 1 hora antes do concerto no Teatro Municipal.
SOBRE A OSSJC
A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos foi criada em 2004, é mantida pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos, através da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Secretaria Municipal de Educação, tendo a AJFAC (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura) como entidade gestora. Conta também com o patrocínio das empresas Huesker, Laboratório Oswaldo Cruz, Hospital e Maternidade Policlin, APROESP, Poliedro, Usina Santo Ângelo, parceira da Gráfica Copcentro e Shopping Centro, com a promoção do Jornal O Vale, Rádio Jovem Pan e Portal Meon.
Ao longo de três encontros no Teatro Municipal de São José dos Campos, a OSSJC executará obras de Clássicas de GLUCK (1714-1787) e HAYDN (1732-1809), até obras Neoclássicas de IBERT (1890-1962) e PROKOFIEV (1891-1953).
Nesta primeiro encontro a OSSJC executará peças de dois compositores: o neoclássico Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893), que ouvia desde a infância obras clássicas por influência de seu pai e compoz a Suíte “Mozartiana” em 1887 - um tributo a Mozart, em comemoração aos cem anos de Don Giovanni (ópera de Mozart estreada em Praga em 1787); e Ludwig V. Beethoven (1770- 1827), compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX), considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.
O concerto é gratuito com a distribuição prévia de ingressos a partir do dia 19/08 no Parque Vicentina Aranha. Serão disponibilizados 50 ingressos 1 hora antes do concerto no Teatro Municipal.
SOBRE O PROGRAMA:
Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893)
“A beleza da melodia de Mozart é um mistério”, dizia Tchaikovsky. Essa música ele já ouvia na infância, quando, em um pequeno órgão mecânico, o pai o fazia ouvir obras de Mozart, Bellini, Rossini e Donizetti.
A Suíte “Mozartiana”, escrita em 1887, é um tributo a Mozart, em comemoração aos cem anos de Don Giovanni (ópera de Mozart estreada em Praga em 1787). A Suíte é uma orquestração, feita por Tchaikovsky, de quatro peças, independentes entre si, compostas por Mozart: Giga, Minueto, Variações sobre um tema de Gluck e Ave Verum. As três primeiras foram orquestradas por Tchaikovsky a partir do original de Mozart para piano. A Giga, um fugato de curta duração, possui um ritmo constante, com respiração a cada três notas. Tecnicamente brilhantes, as Variações sobre um tema de Gluck foram compostas por Mozart para suas apresentações em Viena. Quanto ao Ave Verum, Mozart o compôs no ano de sua morte para coro, cordas e órgão contínuo, mas Tchaikovsky elaborou a orquestração a partir de sua transcrição pianística feita por Franz Liszt.
Ludwig V. Beethoven (1770- 1827)
A Sexta Sinfonia foi composta entre os anos de 1806 e 1808, mas já se encontram esboços dessa obra em blocos de notas que datam de 1802. O próprio título da sinfonia deu a Beethoven certo trabalho: pensou chamá-la inicialmente “Sinfonia Característica, ou Lembranças da Vida Campestre”. Imaginou depois chamá-la Sinfonia Pastorella, mas optou finalmente pelo nome que conhecemos hoje: Sinfonia Pastoral. Experiência única em Beethoven, o “conceito” dessa sinfonia funda-se no movimento de se tentar utilizar a música dita “pura” para expressar realidades e conteúdos extramusicais.
A música da Pastoral não narra qualquer história. O próprio Beethoven afirma que a música, aí, era “mais expressão de sentimentos do que pintura” é música absoluta, música “de dentro e por dentro”. As “impressões campestres” são, na Pastoral, impressões do próprio compositor, que as transfigura e elabora em realidades musicais. As evocações de impressões pessoais processadas e elaboradas conscientemente transformam-se em linguagem musical, tais quais se verificam nos seguintes movimentos: “O despertar dos sentimentos alegres com a chegada ao campo”; “Cena à beira do riacho”; “Alegre reunião dos camponeses”; “Tempestade” e “Sentimentos de alegria e gratidão, depois da tempestade”.
PROGRAMA
P. I. TCHAIKOVSKY (1840-1893)
Suite Nº 4 em Sol Maior, Opus 61, Mozartiana
I. Giga
II. Minueto
III. Ave Verum
IV. Tema com variações
L. BEETHOVEN (1770- 1827)
Sinfonia Nº6 em Fá Maior, Opus 68, Pastoral
I. Allegro ma non troppo (em forma-sonata) – “O despertar dos sentimentos alegres com a chegada ao campo”
II. Andante molto mosso - "Cena à beira de um riacho"
III. Allegro - "Alegre reunião dos camponeses"
IV. Allegro - "A tempestade"
V. Allegretto – “Sentimentos de alegria e gratidão, depois da tempestade.”
SOBRE O MAESTRO
MARCELLO STASI (REGENTE TITULAR E DIRETOR ARTÍSTICO DA OSSJC)
Nascido em São Paulo, o regente da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos iniciou sua carreira aos vinte anos de idade ao vencer o Concurso Jovens Regentes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Graduado com louvor em regência pela Universidade de Cincinnatti, concluiu seu mestrado na Northwestern University, de Chicago e é Doutor em Música pela Universidade de Campinas (Unicamp).
Como regente titular esteve à frente da Amazonas Filarmônica e da Orquestra de Câmara de Jundiaí. Como convidado, regeu as mais renomadas orquestras do Brasil, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, a Orquestra Petrobras Sinfônica (RJ) e Camerata Fukuda, entre outras. Sua atuação internacional inclui concertos com a Opera di Trieste (Itália), a North Shore Chamber Orchestra (EUA) e a Orquestra Sinfônica de Maracaibo (Venezuela), além de representar o Brasil em concursos internacionais de regência. Professor de Regência da Faculdade Souza Lima (São Paulo), também lecionou esta cadeira na UNESP. Como flautista tem participado de diversos conjuntos dedicados à execução histórica do repertório barroco.
ERVIÇO
ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Data: 21 de setembro (quarta)
Hora: 20h
Local: Teatro Municipal
Rua Rubião Júnior, 84, terceiro piso – Centro – São José dos Campos/SP
Maestro e Diretor Artístico: Marcello Stasi
Solistas: Elisabeth Ratzersdorf (soprano) e Miguel Geraldi (tenor)
Ingressos gratuitos
Forma de reserva e retirada de ingressos: Os ingressos serão distribuídos no Parque Vicentina Aranha a partir do dia 16/09 às 08h até dia 21/09 às 12h. Serão disponibilizados 50 ingressos 1 hora antes do concerto no Teatro Municipal.
SOBRE A OSSJC
A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos foi criada em 2004, é mantida pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos, através da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Secretaria Municipal de Educação, tendo a AJFAC (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura) como entidade gestora. Conta também com o patrocínio das empresas Huesker, Laboratório Oswaldo Cruz, Hospital e Maternidade Policlin, APROESP, Poliedro, Usina Santo Ângelo, parceira da Gráfica Copcentro e Shopping Centro, com a promoção do Jornal O Vale, Rádio Jovem Pan e Portal Meon.
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