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O Museu do Folclore, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), em parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), realizará de 15 de setembro a 15 de novembro, uma exposição temporária de Rendas de Bilro de Florianópolis (SC). A mostra faz parte do Programa Sala do Artista Popular do CNFCP e estará aberta ao público na Sala das Panelas, no mesmo horário de funcionamento do Museu do Folclore. A entrada é gratuita.
Além de peças em rendas, a exposição também terá paineis explicativos e uma documentação audiovisual das rendeiras de Florianópolis. Duas delas participarão da abertura da exposição no dia 15 (sábado à tarde) e de uma atividade especial do Programa Museu Vivo no dia 16 (domingo), com a presença de rendeiras, tricoteiras e crocheteiras de São José dos Campos. A intenção é prestigiar e valorizar as artistas locais e proporcionar uma interação com as rendeiras de Florianópolis.
Durante todo o período de exposição, o público interessado em adquirir alguma renda de bilro poderá se dirigir à Vendinha do Museu do Folclore, onde serão disponibilizadas peças para aquisição. “Esta é a primeira de muitas exposições que pretendemos realizar em parceria com o CNFCP”, enfatizou Angela Savastano, presidente do Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), responsável pela administração do Museu do Folclore.
Contexto cultural
Florianópolis reúne o maior número de rendeiras do sul do Brasil, descendentes das famílias açorianas que ocuparam a antiga Vila do Desterro, na Ilha de Santa Catarina. A renda de bilros é uma atividade exercida em Florianópolis desde o século 17 e é inegável sua importância no contexto cultural da cidade.
Os bilros são pequenas bobinas de madeira, geralmente preparadas e torneadas pelos maridos ou parentes das rendeiras. Para armar a renda são utilizadas almofadas em formato de cilindro, feitas de tecido de algodão e recheadas com capim de colchão (‘barba de velho’), palha de bananeira, serragem ou, ainda, esponja sintética. E estas almofadas, por sua vez, são apoiadas em caixas de madeira ou cavaletes, também chamados de cangalha.
Proposta
A Sala do Artista Popular, criada em maio de 1983, é um espaço destinado à difusão da arte popular, levando ao público objetos que, por seu significado simbólico, tecnologia de confecção ou matéria-prima empregada, são testemunho do viver e fazer das camadas populares. Nela as rendeiras expõem seus trabalhos, estipulando livremente o preço e explicando as técnicas aplicadas na confecção.
Serviço: Museu do Folclore / Sala das Panelas – Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana. Informações: 3924-7318 ou Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP).
Fonte: FCCR
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