Dia: 17/01/2010 (Domingo)
Local: Zona Sul de São José dos Campos (Antiga Lagoa [ Campos dos Alemães], Feira do Colonial, Pista de Skate do Dom Pedro I, Praça do Dom Pedro II, treino de Break Dance [Cruzeiro do Sul])
Horário: 9hs e 30 min.
"Voçê é o nosso convidado especial..."
"Eventos sujeitos a alteração de data, horário e local. Favor confirmar com o local indicado. Muito Obrigado."
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AGENDA CULTURAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO
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Local: Zona Sul de São José dos Campos (Antiga Lagoa [ Campos dos Alemães], Feira do Colonial, Pista de Skate do Dom Pedro I, Praça do Dom Pedro II, treino de Break Dance [Cruzeiro do Sul])
Horário: 9hs e 30 min.
"Voçê é o nosso convidado especial..."
Nome do Projeto: Break para Educação
Gênero: Hip Hop / Break Dance
Grupos: Estilo Próprio (E. P. Crew) + Cultura Break Ataack
Coordenadores: Nélio Fernando / B`Boy Kekê
Contato: ogima1@msn.com
Introdução:
Hip Hop é uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.
O Hip Hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros
O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas)
No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade
Break Dance
Historias e Variantes
Breakdance (também conhecido como breaking ou b-boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro. O breakdancer, breaker, B-boy, ou B-girl é o nome dado a pessoa dedicada ao breakdance e que pratica o mesmo. Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o brakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.
O principal artista da época era Mister Dynamite (Senhor Dinamite) James Brown, conhecido não só por sua voz ou canções, mas também por toda sua performance estética, que deu origem a todos os pop-stars que vemos hoje em dia. (Ex: Michael Jackson, Prince, Madonna e etc.). James Brown era idolatrado principalmente nos redutos negros e latinos das grandes metrópolis e influenciava todos os jovens com sua dança, chamada Good Foot (Pé Bom). No Brasil essa dança é chamada de Soul, pois é o estilo de música que Brown cantava.
No Bronx, a influência do Good Foot levou à criação de uma dança chamada Top Rocking (Dança em cima). Essa dança usava qualquer tipo de provocação vistas na TV, em filmes, etc. Preferiam provocar a brigar, na mais pura malandragem, utilizando a dança. Nesta mesma época, no Brooklyn, o que víamos era praticamente a mesma dança, utilizando passos diferentes além da combinação de ataques e defesas simultâneas, feitas por mais de um dançarino. Esta dança foi chamada de Brooklyn-Rock (Dança do Brooklyn) ou Up-Rock. Devido ao grande sucesso, surgiram equipas especializadas em combater com o Up-Rock.
O Bronx, notando que sua dança era menos chamativa que o Brooklyn-Rock já que este contava a participação de mais de um dançarino o confronto entre esses dois Up-Rockers era muito mais contundente que a de um Top-Rocker começou-se a experimentar novas concepções; com isso o Top-Rock rapidamente desceu para o chão criando-se o Floor-Rock (Dança de chão) ou Foot Work (Trabalhos dos pés). Essa dança consiste em praticamente se dançar o Top-Rocking em movimentos circulares de acordo com ritmo da música logicamente com as mãos e pés no chão ao mesmo tempo. O término deste movimento chama-se de freeze (congelar); a força, rapidez e ousadia rapidamente suplantou o cenário Up-Rocking. A partir desse momento todos queriam fazer Foot Work na importando se fosse Up ou Top-Rocker.
Nas Block Parties o pessoal esperava Kool Herc começar a brincar com os Breaks (intervalos de compasso) e fabricar os beats. Como essas festas aconteciam principalmente no Bronx a dança predominante era o Top ou Floor Rocking então Kool Herc costumava pegar o microfone e anunciava a performance dos B-boys, aqueles que dançam nos intervalos da música. Com isso toda a dança do Bronx e Brooklyn acabaram sendo unificadas sob o nome de B-boying.
Em 1969, quando foi lançada a música Get on the good foot (Entre no Passo Certo), a dança não ficou restrita ao Bronx e Brooklyn em Nova Iorque. Ela aportou na Costa Oeste, mais precisamente em Los Angeles, dando origem a uma dança chamada Locking (Travar); esta recebeu a influência de uma dança chamada Funky Chick (Pintinho Funkeiro) e Hustle (gíria para maquiavélico). O Locking é uma dança atípica e por isso é considerada uma das mais complexas de execução, por que ao mesmo tempo em que se tem o Funk e Soul que fluem harmoniosamente ao ritmo da música tem se os Locks, congelando devastadoramente a dança. A complexidade aparece justamente na junção destes extremos. A pergunta é: eu devo ter mais Swing ou técnica para travar meu corpo? É evidente que o equilíbrio é o mais viável e torna essa dança tão gostosa de se apreciar.
Em Fresno, na Califórnia, cria-se com influências de séries de ficção científica, danças robóticas que imitavam os movimentos mecânicos. Na limitação de movimentos proporcionados a um robô começa-se a imitar ondas por todos os membros do corpo, dedos, braços, pernas, tórax e etc.
Dá-se o nome a essas técnicas de Boogalooing (sem tradução); a verdade que é contada é a seguinte: O tio do Boogaloo Sam (personificador da dança) teria inventado o termo Boogaloo pois não conseguia achar definição para tais movimentos.
Em Los Angeles ela é conhecida por Popping (Estalo das articulações). E em Nova Iorque quando foi conhecida por volta de 1979 chamaram-na de Boogie, assim como o B-boying foi conhecido primeiro como Breakdance em Los Angeles em 82.
No Boom do Break que aconteceu mundialmente, todas as danças não importavam se fosse Locking ou B-boying ou Popping apareciam sob o nome até hoje conhecido mundialmente pela mídia como Breakdance.
Vários grupos aderiram ao break, os grupos são denominados de "crew" que em inglês significa equipe,o que hoje parece moda vai muito além de vestir uma roupa ou um boné e sair por ai dizendo "sou do break ou sou do hip hop" a cultura é bem mais alta é na verdade uma manifestação do movimento hip-hop.
Justificativa:
Tendo em vista uma sociedade com poucas perspectivas de futuro e muita das vezes violenta faz-se necessário uma intervenção onde ela possa reconhecer seus hábitos, ou seja, sua cultura.
Uma das ferramentas para esse reconhecimento é a Cultura Hip Hop. Cultura essa que vem se despontando como base eficaz para a formação de indivíduos mais consciente de si próprio, isto é, ao assumir sua própria identidade passa a reconhecer o mundo em que o cerca.
Com ideologia de paz e união, no Brasil, ganha cada vez mais novos adeptos canalizando toda a força e energia para a criação, para a não violência, para o desenvolvimento da criatividade, pois uma das principais características do Break Dance é o desenvolvimento corporal. O movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão.
Como movimento cultural, o Hip-Hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade
Ficha Técnica:
Direção: Nélio Fernando
Coordenadores: Ator Nélio Fernando / B`Boy Kekê
Coreógrafo: B`Boy Kekê
Desenho de Palco: B`Boy Kekê
Desenho de Figurino: O Grupo
B`Boys Cultura Break Ataack:
Kekê
Kekezinho
Beiço
Kauan
B`Boys E. P. Crew:
Nélio Fernando
K2
Gustavo
Mascote
Vitor
Italo
Grupo de Break Dance
Cultura Break Ataack
2003
Campeão do 1º Campeonato Craze Bathle de São José dos Campos com Cultura Break – Escola Estadual Macedo Jardim Satélite;
2004
Aliou-se com B´Boys Ataack, tendo através desta junção virado o Cultura Break Ataack, já participando do Campeonato Brasileiro conquistando do mesmo ano e comquistando o 2º Lugar do Craze Bathle de São José dos Campos no Vale Show;
2005
Cultura Break Ataack une-se com Aliados Force Craw formando o Craze Family conquistando o 2º Lugar no Campeonato Brasileiro com destaque para o B´Boy Kekezinho como foto capa do Site do Campeonato;
2007
- Kekê e Kekezinho Participaram do Graffart - Campeonato de dupla na escola Edgar no Campo dos Alemães;
-1º Lugar do Blathle B`boy Campeonato de dupla no Centro Comunitário da Vila Industrial de São José dos Campos;
2008
- 4º Lugar da Boty - Modalidade Top Rock - Campeonato armado pela Bathle Ofter Year Ginásio do Taquaral em Campinas – SP;
- 1º Lugar Graffart Campeonato de Dupla (Kekê e Kekezinho) contra o Street Break;
2009
1º Lugar na Zulu Breaking (Kekê, Kekezinho e Kauan) - Jacareí – SP.
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