16 de jan. de 2010

16/01/2010 - kolombolo diá piratininga no Literacia


Fundado com o objetivo de resgatar o samba paulistano, o grupo Kolombolo Diá Piratininga, realiza pesquisas, oficinas culturais, encontros, produções de CDs e de shows. Agora, já elabora roteiros para televisão e cinema com o intuito de levar ao público a história do samba, especialmente o de São Paulo.
"O grupo surgiu após algumas conversas com o historiador Max Frauendorf. Ele tinha a idéia de criar algo que trabalhasse com a questão dos cordões carnavalescos. Naturalmente, outras conversas aconteceram até que surgiu o Kolombolo Diá Piratininga, formado por quatro pessoas", conta um dos fundadores do grupo, Renato Dias.
O samba existente em São Paulo não era o das escolas de samba, hoje tão conhecido do público. "Os antigos foliões se divertiam com bonecos gigantes, máscaras e bumbos. Hoje em dia, existe uma preocupação com a preservação desta tradição, o que podemos chamar de identidade cultural".
Historiadores denominaram o samba antes existente em São Paulo, de Samba Rural. O termo também tem outras denominações: Samba Lenço, Samba de Pirapora, Samba de Terreiro, Samba de Umbigada, Samba de Bumbo e Samba de Roda. Os nomes mudam de acordo com a localidade e o tempo.
Em parceria com o grupo Sambatá, o Kolombolo realizou oficinas que resultaram na formação de Cordões Carnavalescos. No ano passado, aconteceu o primeiro encontro desses cordões. O desfile foi na região central da cidade de São Paulo, passando pela Cracrolândia, lugar de constantes manifestações de violência. "Foi uma experiência muito boa e, ao contrário do que se pensa, não houve qualquer tipo de violência. As pessoas saiam na janela e jogavam papel, vibrando com o desfile", conta Dias.
Segundo ele, a idéia é que tenham mais encontros dos cordões até que eles voltem a acontecer de forma natural. "Com os grupos formados, estamos plantando a semente para fortalecer o movimento pelo resgate da cultura", diz.
O grupo tem outras idéias para difundir a cultura popular paulistana. "Agora que temos nossa sede pronta na vila Madalena (zona oeste da cidade de São Paulo), queremos incentivar as pessoas a visitarem o lugar, criar um acervo com textos e áudio, para que os visitantes tenham um melhor conhecimento sobre essa cultura quase banida e, pretendemos transformar o auditório em local para oficinas", explica. 


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