
A lei do ex-chefe da Polícia Civil (preso em maio de 2008, após acusações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre outras) enrijeceu outra, de oito anos antes, proposta pelo então deputado Sérgio Cabral Filho (atual governador do estado).
A votação foi considerada simbólica, uma vez que os deputados já haviam acordado em derrubar as fronteiras legais contra bailes funk, com objetivo de diminuir a discriminação contra o ritmo.
O status de patrimônio cultural foi requerido pelos deputados Marcelo Freixo (PSOL), em parceria com Paulo Melo (PMDB) e Wagner Montes (PDT). "Não tem por que calar o funk porque é som de preto e favelado que quando toca ninguém fica parado", afirmou Freixo, segundo o portal IG.
Na semana passada, uma audiência pública na Alerj contou com a presença de músicos do gênero, Fernanda Abreu, DJ Marlboro e MC Serginho (da dupla com Lacraia) entre eles.
O antropólogo Hermano Vianna, irmão de Herbert e autor de O Mundo Funk Carioca, também compareceu. "O funk precisa deixar de ser visto como caso de polícia", discursou na ocasião. "E esta lei confusa e contraditória que inviabiliza a realização de bailes nas favelas precisa ser revogada."
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