Depois do elogiado "Amor e Caos", lançado em 2007, Ana Canas mostra amanhã, às 21h30, no Anexo da Nena, em São José dos Campos, o disco "Hein?". O trabalho deixa um pouco de lado a mistura de bossa e jazz que apresentou a cantora ao Brasil, e parte para um lado mais roqueiro em que a bela voz de Ana continua irrepreensível.
Se no primeiro álbum era possível encontrar pequenas nuances de Mutantes, nesse a viagem foi profunda. "Na Multidão", que abre o disco, seria sua versão de "Top Top". "Escolhi o Liminha para produzir o disco justamente por isso. Ele inclusive gravou o contrabaixo nessa música, mas além disso, tem uma capacidade enorme de diversificar o artista", diz a cantora em entrevista ao valeparaibano. A empatia de Ana com Liminha - que foi integrante dos Mutantes - foi imediata, segundo a cantora.
A consequência disso não poderia ser diferente. "Hein?" tem pegada, consegue ser suave em alguns momentos, delicado e nunca deixa de ser agradável. Isso se deve em parte ao fato de que a banda ficava conhecendo a canção a ser gravada pouco antes de entrar no estúdio. "Não dava tempo de racionalizar, tocávamos o que estávamos sentindo. Foi um disco meio ao vivo, tipo uma jam session", explica.
FONTE: VALE PARAIBANO
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