Figueiras da Praça Cônego Lima
As figueiras da Cônego Lima foram plantadas juntamente com a construção do jardim do Largo de Nossa Senhora do Rosário (igreja demolida em 1879), em 1898. Esta praça recebeu, em 1917, o nome do Cônego Francisco de Oliveira Lima, fundador da Casa de Misericórdia. Houve uma reforma em 1935, com ameaça de corte às figueiras. A maioria das árvores do local foram derrubadas e colocados bancos sem encosto para afastar os doentes. A partir da metade da década de 50, passam a ser feitas uma série de intervenções na cidade, no sentido de "modernizá-la", influenciadas sobretudo pelas idéias de progresso e desenvolvimento das administrações da época, e pela chegada de industrias à região. Em 1959, a praça Cônego Lima sofreu nova reforma. Os canteiros foram reformados e ampliados para onde havia o antigo coreto, as árvores São podadas e a antiga iluminação substituída por outra de lâmpadas fluorescentes. Estas figueiras, no entanto, sobreviveram as intervenções, ameaças de corte e parasitas (ervas de passarinho - 1952), interagindo com o espaço da cidade, passando a fazer parte do nosso patrimônio ambiental, através do decreto n° 7.668/92.Jequitibá
As origens desta árvore se perderam no tempo. Se localiza na velha estrada Rio - São Paulo, próxima à divisa de São José dos Campos e Caçapava. Sua localização a coloca próxima ao distrito de Eugênio de Mello. Esta comunidade passou a ter maior interesse na espécime a partir da organização da primeira Festa do Tropeiro, em 1989. A Festa, realizada há 10 anos no bairro, tem como símbolo o Jequitibá. Com o tempo, este passou a aumentar de importância e tornou-se símbolo do bairro. Em 1993, o decreto n° 8.259/93 a institui como árvore imune de corte, passando a integrar o Patrimônio Ambiental de São José dos Campos. Palmeiras Imperiais na Av. Dr. João Guilhermino
Estas árvores foram plantadas por volta de 1896. Na época havia a Estação central da Ferrovia D. Pedro II, onde hoje se localiza o Tênis Clube. Provavelmente as palmeiras imperiais foram plantadas visando marcar o caminho entre a Estação e a cidade, já que havia um vazio entre elas. As palmeiras imperiais da Av. João Guilhermino atravessam o século, com relativa tranqüilidade, escapando das reformas urbanas e das derrubadas. No entanto, somente passam a ter a devida atenção, a partir de 1987, através de movimento iniciado na FVE de Direito, para proteção e recuperação das palmeiras. São preservadas pelo Decreto Municipal n° 6412/88, que as tornou imune de corte e pela Lei Municipal n° 3875/90, que exige reposição de pela mesma espécie e gênero, caso pereça alguma palmeira.Embora erroneamente classificadas como palmeiras reais, esses espécimes São, na verdade, palmeiras imperiais. Esta espécie foi trazida ao Brasil por D. João VI (então príncipe regente) e se disseminou no país, a partir de 1809, no governo imperial de D. Pedro I, que permitiu a abertura ao público do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, quando da floração das palmeiras. Provavelmente foi próximo a oficialização da praça Synésio Martins que temos o plantio destas Palmeiras Imperiais, no final da década de 50. Esta praça foi arborizada por Roberto Martins, filho de Synésio, que também planejou os jardins da Johnson e da Alpargatas. Em 1992, passaram a integrar o conjunto de Árvores Imunes de Corte de São José dos Campos, através da Decreto Municipal n° 7.668/92.
Pau Brasil da Escola Melvin Jones
Sucupira do Cerrado
Localizada na Rua Dr. Sérgio Santos, no Jardim Portugal, provavelmente este espécime é um remanescente dos campos cerrados nativos da região. Há a hipótese do nome "São José dos Campos" ser fruto da existência deste tipo de Vegetação na cidade. Este espécime passa a ser preservado através do Decreto Municipal n° 7442/91.Macacarecuia ou Abricó de Macaco
A praça onde esta árvore se localiza, recebeu o primeiro nome oficial de Cruzeiro do Sul, em 1957. Em 1969, esta denominação foi mudada para Praça Synésio Martins. Foi próximo à oficialização da praça que temos o plantio desta Macarecuia ou Abricó de Macaco. Esta praça foi arborizada por Roberto Martins, filho de Synésio, que planejou os jardins da Johnson e da Alpargatas. Há a hipótese deste, espécime ter sido plantado quando foi feita a arborização da praça, planta, junto às demais árvores. Em 1997, integra o conjunto de árvores Imunes de Corte de São José dos Campos, através do decreto n° 9337/97.Paineira
Foi plantada na mesma época, em que foi aberta a Avenida Madre Tereza, pelo Prefeito José Marcondes Pereira. Segundo fotos, podemos afirmar que foi plantada entre o final da década de 30 e o início da década de 40. reservação através do Decreto n° 9453/98.Angico
Localizada na Av. Adhemar de Barros, foi preservada através do decreto n° 9453/98, de 14 de Abril de 1998.Guapuruvu
Localizada na praça Elza Ferreira Rahal, Vila Adyana, foi preservada pelo decreto n° 9453/98.Dar valor ao meio ambiente é dar valor a vida!
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